Seja no celular, no computador ou até mesmo nos smartwatches, vivemos na era onde estamos a todo momento conectados à internet e sendo observados (com o nosso consentimento ou não).
Criada no final de 2018, a lei 13.709 entrou em vigor em Setembro de 2020. Batizada de A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, tem como objetivo proteger os direitos de liberdade e de privacidade através de normas a serem seguidas por empresas e governos para a coleta e o tratamento de dados pessoais, dados sensíveis e dados anonimizados.
Mas afinal, o que representa cada um desses dados?
- Dados Pessoais: São todas as informações que permitam identificar uma pessoa. Dentro disso podemos destacar Nome; RG; CPF; Gênero, Data e Local de Nascimento; Endereço entre outros.
- Dados Sensíveis: Também são informações pessoais, mas estas necessitam de mais cuidado no tratamento. Nessa categoria se enquadram – informações sobre crianças e adolescentes; origem racial ou étnica; posições políticas ou ideologias religiosas; orientação sexual e até mesmo dados genéticos. Esse tipo de dados podem ser utilizados para discriminar um indivíduo, por isso sensíveis.
- Dados Anonimizados: Esses dados são os famosos dados criptografados e passam por etapas que desvinculam qualquer possibilidade de identificação de seu titular.
Essas medidas de proteção, garantem a integridade dos seus dados tanto no ambiente digital, quanto nas questões que possam trazer reflexos no mundo real.
A partir deste mês, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já pode iniciar a fiscalização da aplicação da LGPD e impor sanções àqueles que descumprirem as normas.
As penalidades previstas na legislação incluem desde advertência até multas que podem chegar a 2% do faturamento bruto de uma empresa – cobrança essa que fica limitada ao teto de R$ 50 milhões por infração -, além de eliminação dos dados pessoais referentes à infração. No entanto, para que a ANPD possa atuar nesse sentido, falta a regulamentação de vários dispositivos.
Os números relacionados a crimes cibernéticos no Brasil são alarmantes. Nosso país atualmente é o segundo no mundo em questão de ciberataques, com mais de 65 milhões de ataques virtuais por dia, somando mais 24 bilhões por ano, de acordo com um estudo divulgado pela Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America.
Esse número expressivo se dá principalmente pelo aumento das atividades em Home Office devido à pandemia. Os casos de sequestro de dados e informações, com liberação mediante a pagamento de resgate aumentaram mais de 350%.
Mas existe uma forma de reduzir as dores de cabeça que possam envolver seus dados digitais: Contratar um Seguro Cyber!
O Seguro de Riscos Cibernéticos é uma opção extremamente viável para resguardar a responsabilidade referente à proteção, gestão, ao manuseio de dados pessoais e às consequências das perdas de informações corporativas.
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